Xuntança no Porto, Calem, día 9 de Julho de 2005


De ordem e mandato de Nosso Senhor Dom Roi Xordo, D. Manuel Maria e Fernández Teixeiro, desde o Além, venho a convocar a nossa e metafísica Grei para umha incursom e expediçom de descuberta nas terras do Sul, conquistadas aos mouros em tempos antergos.

O dia 9 de Julho, Sábado, pola manha cedo, viajaremos a Portus Cale, velha cidade do Porto, e além do rio Douro, em Gaia encontraremos a hospitalidade da Adega Calem, recentemente adquerida por dinheiros galegos, e que, como nos diz a história, foi cultivada por braceiros galegos já no século XVIII. Umha recuperaçom da ideia e da tradiçom , e temos que ajudar a vender na Galiza, este vinho, de tan profundas raigames Galaico-Durienses.

Para amar um vinho e umha mulher há que começar a conhecê-la, reconhecê-la, gostar dela a primeira vista, golpe de aroma, empatia-simpatia e bioquímica feromónica. Despois ven o tacto e o gosto, e chegaremos a idolatra-lo para toda a vida, assim que vaiamos preparados para nos namorar de novo, nas lusitanas terras da Galiza so Sul.

Passaremos as garrafas de esquerda para dereita, no sentido das agulhas do relógio, seguindo o velho rito grego do “sympossium” e ingés do Vintage Club, e ja sabedes que o esencial do sacrifizo e comer, beber, catar e cantar juntos, segundo a liturgia da nossa religiom.

Fretarmos um autobús, para nom ter que dar explicaçons aos guardinhas ou guarda civil, que andam medio alporizados, e teremos um duro repertório de vinhos a gostar, provar comentar e classificar, que nom todo vai ser comer e cantar. Assim que ide provistos de sede de vinho e sabiduria, “cum ovni sufficientia ciborum et potuum”

E voltaremos as nossas terras inmorrentes da Galiza eterna, de onde sairon todos os Santiagos emigrantes do mundo, com os recendos dos grandes vinhos Finos do Douro a perfumar o nosso corpo, e que ainda na nossa tumba perdure o bom aroma dos bons vinhos que tivemos bebido na nossa vida.

Isto é o que vos deseja este que o é, Secretário da Irmandade, para o que seja de mandar, e melhor mandade um presunto, bem curado.

Giuseppe Paussatta, Secretário